"Ivo, controlador aéreo em Santa Maria, sabe que o monomotor que voa sobre o Atlântico no meio de uma tempestade vai cair no mar. O piloto, único ocupante, também. O silêncio é rompido quando ambos descobrem ter a mesma paixão - a poesia."
Revista Única, 30.08.08
Uma história impressionante. Quando acabei de a ler reparei que estava toda arrepiada. É sobre a ligação que se criou entre dois desconhecidos perante a inevitabilidade da morte de um. Ou sobre a paixão pela leitura. Ou sobre impotência. ou a vida. É um must read.
sábado, agosto 30, 2008
quarta-feira, agosto 27, 2008
o meu querido mês de agosto (e de junho e de julho)...
..está a chegar ao fim. A casa já está a ficar cheia e o trabalho começa a aumentar. apesar de não ter ido de férias neste mês, tenho a sensação de que elas (pois, também não sei bem quais:)) estão a chegar ao fim. à minha volta, uns começam a preparar o início do ano, outros regressam ao trabalho e o metro já começa a estar cheio de gente. o verão - o céu azul, os passeios na praia, as noites quentes, os gelados, a roupa leve - está a acabar.
NOTA - este verão, por força de várias circunstâncias, acabou por ficar registado só no telemóvel.. daí a boa qualidade de todas estas fotos.. de qualquer maneira, como diria o lourenço, tirar fotos com o telemóvel é "vintage" ;)
terça-feira, agosto 26, 2008
sexta-feira, agosto 22, 2008
Também eu tenho algo a dizer sobre...
..os "atletas" portugueses nos olímpicos!
Parabéns aos que lá foram passear! Parabéns aos que não querem saber de resultados! Parabéns aos que perderam por causa dos árbitros, das condições atmosféricas, dos óculos de sol ou por causa do estranho horário das provas! Parabéns! Parabéns! Parabéns! É isso mesmo! Nada de tristezas ou desilusões! Afinal a vida são dois dias e não há tempo para essas cenas! Parabéns! Isso de achar que deviam "assumir os erros" ou que, pelo menos, deviam mostrar alguma vontade de "querer ganhar" é coisa de gente frustrada que não tem vida própria e que só sabe meter-se na dos outros! Parabéns!
Enganaram-nos bem! (por momentos, pensámos que 77 atletas profissionais iam representar Portugal em Pequim)
P.S. - há lugar para mais uma?
Parabéns aos que lá foram passear! Parabéns aos que não querem saber de resultados! Parabéns aos que perderam por causa dos árbitros, das condições atmosféricas, dos óculos de sol ou por causa do estranho horário das provas! Parabéns! Parabéns! Parabéns! É isso mesmo! Nada de tristezas ou desilusões! Afinal a vida são dois dias e não há tempo para essas cenas! Parabéns! Isso de achar que deviam "assumir os erros" ou que, pelo menos, deviam mostrar alguma vontade de "querer ganhar" é coisa de gente frustrada que não tem vida própria e que só sabe meter-se na dos outros! Parabéns!
Enganaram-nos bem! (por momentos, pensámos que 77 atletas profissionais iam representar Portugal em Pequim)
P.S. - há lugar para mais uma?
sábado, agosto 16, 2008
O tal festival
Já lá vai uma semana quase inteira de trabalho depois do festival, apesar de as músicas ainda soarem na minha cabeça como se ainda agora estivesse a ver os concertos. Dou por mim a almoçar e a ouvir Yael Naim, a andar na rua e quase quase a dançar Franz Ferdinand, no metro a ouvir Camané... Enfim, foram muitos os nomes daqueles quatro dias mais ou menos intensos (uns mais do que outros) de música e outras coisas seguidas das 8 e tal da noite até não poder mais. depois dormia-se umas horas e lá nos arrastávamos para a praia, onde entre uns mergulhos no mar (que tinha poucas ondas, o que é tão bom porque dá para ficar lá a mergulhar e a boiar sentindo o sabor do mar) se dormia mais um bocadinho.
Contava trazer muitas fotografias e vídeos e coisas para encher a memória do meu computador mas quando ia para tirar a primeira fotografia na minha querida máquina reparei que a tinha levado sem o querido cartão de memória. Por isso ficam apenas as palavras. E a minha memória. Ah. E as fotografias a que eu e a Rosário nos decidimos colar. Pode ser que um dia as encontre aí num blogue qualquer.
Apesar de ter visto concertos de algumas bandas "internacionalmente conhecidas" aqueles que mais me marcaram foram os dos portugueses camané e deolinda. E dentro destes, se tiver de escolher um escolho camané, porque se percebia melhor o que ele dizia e, assim, as músicas. Não é que os outros tenham sido maus. Pelo contrário, foram muito bons. Mas parece que afinal sempre encontro uma pontinha patriótica dentro de mim, que se sentiu tão orgulhosa ao ver grupos portugueses a dar espectáculos tão bons.
Camané foi num palco menor do festival, dentro de uma tenda. Mas estavam lá enfiadas todas as pessoas que cabiam lá. Pelo menos foi o que me pareceu. Foi arrepiante. Quem diria. Num festival de gente jovem, maluca, irracional, bêbados e sei lá mais o quê, Camané encheu um dos palcos. E foi ao som de aplausos, gritos, e de charros que se ouviu cantar "mais um fado no fado", entre outros. Maravilhoso.
Tirando a música e o convívio, e a praia, que foram muito bons, o resto não foi nada de especial. O que vale é que estes três pontos já fazem o festival. Os recipientes para o lixo no local do recinto não existiam. Literalmente. Na zona de refeições ia-se acumulando em cima das mesas e também um pouco por todo o recinto. Ainda andei à procura de uns caixotes, mas nos quatro dias em que lá estive não vi nenhum. Não me parece um bom princípio.
O pó também é demais. Deve ser difícil evitá-lo, mas nunca é demais dizer que andar quatro dias a respirar pó é... sufocante.. Ao fim da noite a garganta estava sempre irritada e o nariz a fungar.
O resto já se está à espera quando se vai para um festival. Confusão em todo o lado a todas as horas, filas de uma hora para o multibanco.. Ah! mais um ponto positivo: no primeiro dia quando fui comprar o jornal ao meio-dia já estava tudo esgotado. Afinal os jovens, para além de ouvirem fado ainda lêem jornais. Bom para o país. Mau para mim, que fiquei sem o meu nesse dia.
Contava trazer muitas fotografias e vídeos e coisas para encher a memória do meu computador mas quando ia para tirar a primeira fotografia na minha querida máquina reparei que a tinha levado sem o querido cartão de memória. Por isso ficam apenas as palavras. E a minha memória. Ah. E as fotografias a que eu e a Rosário nos decidimos colar. Pode ser que um dia as encontre aí num blogue qualquer.
Apesar de ter visto concertos de algumas bandas "internacionalmente conhecidas" aqueles que mais me marcaram foram os dos portugueses camané e deolinda. E dentro destes, se tiver de escolher um escolho camané, porque se percebia melhor o que ele dizia e, assim, as músicas. Não é que os outros tenham sido maus. Pelo contrário, foram muito bons. Mas parece que afinal sempre encontro uma pontinha patriótica dentro de mim, que se sentiu tão orgulhosa ao ver grupos portugueses a dar espectáculos tão bons.
Camané foi num palco menor do festival, dentro de uma tenda. Mas estavam lá enfiadas todas as pessoas que cabiam lá. Pelo menos foi o que me pareceu. Foi arrepiante. Quem diria. Num festival de gente jovem, maluca, irracional, bêbados e sei lá mais o quê, Camané encheu um dos palcos. E foi ao som de aplausos, gritos, e de charros que se ouviu cantar "mais um fado no fado", entre outros. Maravilhoso.
Tirando a música e o convívio, e a praia, que foram muito bons, o resto não foi nada de especial. O que vale é que estes três pontos já fazem o festival. Os recipientes para o lixo no local do recinto não existiam. Literalmente. Na zona de refeições ia-se acumulando em cima das mesas e também um pouco por todo o recinto. Ainda andei à procura de uns caixotes, mas nos quatro dias em que lá estive não vi nenhum. Não me parece um bom princípio.
O pó também é demais. Deve ser difícil evitá-lo, mas nunca é demais dizer que andar quatro dias a respirar pó é... sufocante.. Ao fim da noite a garganta estava sempre irritada e o nariz a fungar.
O resto já se está à espera quando se vai para um festival. Confusão em todo o lado a todas as horas, filas de uma hora para o multibanco.. Ah! mais um ponto positivo: no primeiro dia quando fui comprar o jornal ao meio-dia já estava tudo esgotado. Afinal os jovens, para além de ouvirem fado ainda lêem jornais. Bom para o país. Mau para mim, que fiquei sem o meu nesse dia.
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sábado, agosto 02, 2008
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