A mentira dos jogos

Há quem pense que se trata apenas de desporto. Para uns é uma questão de sobrevivência. Para outros, a inocência e a imaturidade. É a luta contra o esquecimento e a indiferença. E contra os limites do homem. É a menina do ditador contra o playboy chinês. O americano do Gana contra o preto russo. O velho gigante contra o novo. A perfeição. A lei do mais forte. O menino bonito. O guerreiro vencido. A consagração do amor. A eternamente jovem contra o jovem dorminhoco. A família perfeita contra a vida imperfeita. O significado de estar presente e de não estar.

Que fique claro. Nunca se tratou apenas de uns simples jogos.

ACT(31/07): Afinal, parece que alguns atletas iraquianos vão poder ir aos jogos.. O comité olímpico voltou atrás e permitiu a inscrição dos atletas daquele país. É pena é que o prazo de inscrição para a maioria das provas já tenha expirado. Substituí o último link, porque parece que a Dana Hussein ainda vai a tempo de participar.

Por um mundo melhor?

há dias em que penso que estes problemas são "crónicos", há outros em que acredito que se pode fazer a diferença

Paul Yeung/Reuters

Foto da cerimónia de abertura do maior casino do Mundo, o Venetian, em Macau.

Estou a entrar no meu 8º ano sem lá ir, e já não reconheço o sítio. Macau mudou em sete anos, quanto um lugar pode mudar.

As China Roars, Pollution Reaches Deadly Extremes

"No country in history has emerged as a major industrial power without creating a legacy of environmental damage that can take decades and big dollops of public wealth to undo.

But just as the speed and scale of China’s rise as an economic power have no clear parallel in history, so its pollution problem has shattered all precedents. Environmental degradation is now so severe, with such stark domestic and international repercussions, that pollution poses not only a major long-term burden on the Chinese public but also an acute political challenge to the ruling Communist Party. And it is not clear that China can rein in its own economic juggernaut."

The New York Times, 26 de Agosto de 2007, com fotos impressionantes aqui.

Quem explica a estas pessoas que este não é o melhor caminho, quem é que tem o direito de lhes dizer para parar?