segunda-feira, maio 29, 2006
As vantagens (ou desvantagens) de ter muitos irmãos...
ao longo destes anos todos em que fui (e continuo a ser) irmã desta gente toda fui aprendendo várias coisas, como por exemplo:
1. sou mestre em encaixar as coisas (comida no frigorífico, malas na bagageira, muita roupa numa mala pequena,...)
2. partilhar também é comigo, afinal sempre que a minha parte for superior a 1/8 já fico contente.. :D
3. sou MUUUITO paciente.. sim, é que aturar tanta gente numa casa não é assim tão fácil acreditem .. não é "FESTA TODOS OS DIAS", se é que me entendem..
4. poupar dinheiro!! heheheh.. principalmente se para além de comer, comprar roupa, emprestar dinheiro a 4 irmãos, dar prenda a eles todos, mais à mãe e ao pai, mais os dias internacionais não sei do quê, mais não sei quê não sei que mais, eu quiser de vez em quando ir a um cinemita, ou beber uns copos.. sei lá!! mas o que sabe mesmo bem, é juntar muito dinheiro para passar assim uns fins-de-semana fora! heheheheh
5. não passar muito tempo no computador (sim, porque ao fim de estares 5 minutos no computador começas a ouvir uma discussão entre 500 pessoas para decidir qual é que vai a seguir a ti, e isso dá logo vontade de sair!! ou então se souberes que és a 9ª pessoa na lista para ir para o computador, se calhar já não precisas mesmo de o usar.. :P)
enfim.. e muitas coisas mais.. e tenho q agradecer aos meus irmãos porque se não fossem eles vejam lá só o que eu perdia!! ;)
sábado, maio 20, 2006
Morre Lentamente
Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente ,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
*recebi este poema por mail já há algum tempo. hoje lembrei-me dele e decidi pô-lo aqui. não vale a pena ficarmos há espera de algo que não vai acontecer, ou dependermos dos outros para viver. isto é um cliché, mas a vida somos MESMO nós que a fazemos. de que é que estás à espera? sigam os vossos sonhos, os vossos ideais e nunca desistam. arrisquem, dêem o tudo por tudo, não fiquem parados a olhar para trás nem se demorem muito tempo demais a contemplar o céu, e também não se preocupem com o que os outros dizem, pois no fim, eles hão-de ter inveja de alguém que está bem consigo e que fez o tudo por tudo por ser feliz. não tenham medo de seguir aquilo com que sempre sonharam. é a única maneira de consegui-lo.
sexta-feira, maio 12, 2006
mais BARCELONA ... Gaudi
Um dos arquitectos mais famosos da cidade de Barcelona. Um pouco por toda a cidade podemos ver edifícios desenhados por ele, que hoje são um símbolo da cidade, sendo que o edifiíco mais famoso é o da Sagrada Família. Mas ele não se limitou a desenhar edifícios, desenhou também mobília, um jardim bastante agradável (onde a minha máquina ficou sem bateria!!! :/). Uma característica da sua obra é que conseguimos encontrar várias semelhanças com a natureza no que ele desenha - tanto com animais, como com árvores, folhas, frutos secos, etc. Vale MUITO a pena! A sério.. aqui fica uma amostrazinha e também um link se quiserem conhecer um pouco mais da sua obra e, claro, num estilo mais profissional:P
ok.. eu confesso que esta não é a melhor foto.. como é que elas nos postais ficam sempre tão lindas!! é que mesmo em frente da casa há algumas árvores, e esta foi a única perspectiva que encontrei... vejam só o pormenor da janela:
No fim de todas estas fotos, tenho a impressão de que tenho uma tendência para tirar as fotos ao alto.. será apenas impressão minha? :D
Deixo aqui o link, para descobrirem mais acerca do Gaudi, e verem a sua obra de outra perspectiva!
segunda-feira, maio 08, 2006
Só para resolver alguns mal entendidos de uma vez por todas..
domingo, maio 07, 2006
Hotel dos Dois Mundos
quarta-feira, maio 03, 2006
Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
A manhã ficou marcada por uma discussão à volta do tema "Defesa Nacional e Opinião Pública", contando com a presença do ministro da defesa nacional, o Dr. Luís Filipe Marques Amado, e da jornalista da SIC Maria João Ruella, que foi ferida quando estava no Iraque a fazer a cobertura da guerra, entre outros..
Este tema suscita várias questões relacionadas maioritariamente com situações de guerra e com as mensagens difundidas pelos vários estados, com a intençao de manter a opinião pública favorável à posição oficial do país em relação à guerra.
Por exemplo, o uso de jornalistas em directo a acompanharem as tropas americanas, situação que foi recorrente durante a guerra do Iraque. O facto de os Estados permitirem que os jornalistas acompanhem os exércitos no terreno e de se responsabilizarem pela sua segurança levanta outras questões e, obviamente, esconde outras intenções que não simplesmente a simples defesa dos direitos e deveres do jornalista de informar. Ao acompanhar os militares em acção, os jornalistas acabam por se juntar a eles na sua dor e nos seus sentimentos e acabam por transmitir uma visão parcial dos acontecimentos, o que acaba por se transmitir na opinião pública. Por outro lado, esta possibilidade de se pode acompanhar a guerra em directo e com custos bastante baixos é bastante aliciante para as empresas dos media, que, muitas vezes, de outra maneira não teriam a oportunidade de cobrir este acontecimento. O importante nestas situações é que os enviados especiais tenham a consciência da sua situação e que transmitam esse facto às suas audiências e, claro, que tente sempre obter informações de outras fontes como por exemplo, as locais.
Outra questão que também achei interessante e que foi levantada durante a sessão de perguntas está relacionada com o facto de alguns países se verem "obrigados" a participar em alguns conflitos/missões internacionais mesmo quando não estão directamente implicados neles, isto devido a compromissos e acordos internacionais estabelecidos entre vários países. Nestes casos a opinião pública não é muito favorável à participação nacional, uma vez lhes custa ver o "seu sangue ser derramado" por assuntos que não lhes dizem respeito. A verdade é que esta situação não é nova para Portugal e que apesar de muitas vezes preferirmos pensar que bem que podíamos estar quietinhos no nosso cantinho que ninguém se vinha meter connosco, às vezes, devido a compromissos internacionais, ou mesmo para se poder esperar ajuda de outros países, é preciso que o nosso país seja activo e que, infelizmente, dependa das decisões de outros países com bastante mais influência internacional. É que hoje em dia, ainda por cima depois de termos entrado na União Europeia, estamos inseridos num contexto de relações internacionais que não podemos ignorar e não podemos ficar indiferentes ao que se passa no mundo.
A seguir ao almoço a discussão mudou de assunto: falámos d´"O Direito à informação e a esfera privada dos cidadãos", outro assunto que também levanta questões bastante interessantes mas que merece outro post igual a este ou talvez ainda maior, pelo que deixarei esta discussão para outro dia.